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Uma Realidade além da Matéria

Nossa cultura no planeta Terra vem funcionando há mais de três séculos condicionada a pensar segundo o modo linear-cartesiano. É um condicionamento que começou com Sócrates, acentuou-se com Platão e depois foi aperfeiçoado por Aristóteles. A consolidação veio com Descartes e Newton.

Esse paradigma tem um olhar mecanicista, fragmentador, que divide o objeto que vai analisar perdendo a visão integradora da realidade e concluindo coisas, apenas com base em um ou outro aspecto.

O Pensamento Sistêmico é uma forma de abordagem da realidade que surgiu no século XX, em contraposição ao Pensamento Cartesiano. O Pensamento Sistêmico não nega a racionalidade fisicalista, científica, mas afirma que ela não oferece parâmetros suficientes para o desenvolvimento humano.

Considera a realidade de forma integrada, partindo do fato de que tudo está conectado a tudo e mais importante do que considerar as partes isoladamente é considerar as relações entre essas partes e seus efeitos.

Podemos ir além, considerando a concepção de Sistemas Complexos. A complexidade não é um conceito teórico e sim um fato. Corresponde à multiplicidade, ao entrelaçamento e à contínua interação da infinidade de sistemas e fenômenos que compõem o mundo, a vida.

Os sistemas complexos estão dentro de nós e nós estamos dentro de sistemas complexos. Podemos pensar a complexidade como um tecido de acontecimentos, ações, interações, retroações, determinações que constituem o nosso mundo fenomenal.

O que caracteriza um Sistema Complexo não é a quantidade de partes desse sistema, mas a quantidade de conexões entre as partes.

Nós, como seres humanos somos exemplos de sistemas complexos, considerando todas as interações ininterruptas que acontecem entre “nossas partes”, os veículos de manifestação da consciência: o corpo físico (soma), o corpo energético (energossoma), o corpo emocional (psicossoma) e o corpo mental (mentalsoma) .

Quando um sistema é vivo, é necessariamente aberto, ou seja, produz troca com o meio.

O ser humano, como todo tipo de vida no planeta, é pois um sistema Aberto e Complexo.

Nós todos no geral, não conseguimos perceber com lucidez nem o funcionamento do próprio sistema complexo que administramos na condição de Individuos. Não estamos conscientes das infinitas interconexões e seus efeitos. E isso torna limitada, nossa existência, atrelada apenas aos cinco sentidos básicos.

Podemos fazer escolhas mais sofisticadas como Consciências que somos.

Podemos desenvolver o refinamento de nossas percepções, alcançando um tipo de autoconsciência que vai além da consciência adstrita ao corpo e ao ambiente material imediato, o mundo físico.

Trata-se de uma autoconsciência mais aprimorada e sofisticada, que inclui a complexidade multidimensional, quer dizer, vai além da realidade física ou intrafísica que vivemos na condição de seres vivos no planeta. Contempla também a realidade extrafísica e suas conexões ininterruptas com a dimensão física.

Somos seres intrafísicos mas também extrafísicos. O Pensamento Complexo inclui em seus raciocínios, a subjetividade e a abstração.

Mas, indo ainda além, o Pensamento Complexo Multidimensional, inclui não só a subjetividade considerada no âmbito intrafísico. Considera o imenso tecido complexo e dinâmico, integrado pelo que vemos e concebemos, pelo que não vemos e nem sequer concebemos, pelo que alcançamos e traduzimos, pelo que não tem tradução para nosso cérebro restrito, mas que de toda forma, influencia e faz conexão conosco, gerando os mais diversos efeitos, nem sempre percebidos por nossa condição de restringimento intrafísico.

O indivíduo que percebe a complexidade multidimensional, provavelmente considera em suas análises e decisões, além dos fatos materialistas e imediatos, as conexões mais sutis, extrafísicas entre os seres das mais diversas dimensões ou estados conscienciais.

As análises e decisões humanas, tornam-se à luz da complexidade multidimensional, mais profundas e abrangentes.

Mas como desenvolver a capacidade de perceber a realidade intrafísica e extrafísica como um todo complexo, se temos na vida intrafísica, tantas distrações que nos tornam imediatistas e fisicalistas?

A resposta não é apenas uma. Mas, parte de um único ponto: o desenvolvimento de nossas parapercepções, o que é possível, com a prática disciplinada e conjunta de nossos veículos de manifestação da Consciência, o Mental, o Emocional, o Energético e o Físico.

Nossa condição única de consciências, traz em sua holomemória e em sua matriz emocional, o psicossoma, os registros de tudo o que vivemos, seja na vida intrafísica, no período intermissivo (entre uma vida e outra), seja no corpo ou fora do corpo (projetados).

Cientes desta condição irrefutável e humana, é essencial que se identifique eventuais padrões pessoais de troca com o meio, que naturalmente vão nos levar a pistas sobre nossa real condição.

Um sistema vivo, aberto como nós, não necessariamente está funcionando de forma plena.

Há condições holossomáticas que nos predispõe a padrões específicos de troca com o meio.

Por exemplo: uma pessoa pode identificar que histórias em sua vida se repetem com alguma frequencia. “Por que isso sempre acontece em meus relacionamentos?” ou “Eu já fui vitima outras vezes da mesma armadilha”.

O que se repete em nossa história está relacionado principalmente conosco e daí podemos partir para uma autopesquisa consciencial.

Podemos obter indicadores sobre nosso funcionamento sistêmico por meio de várias manifestações.

A dificuldade de sentir alguns chacras ou regiões do energossoma, quando estabelecemos pelo comando da vontade, a OLVE (oscilação longitudinal voluntária de energia) ou circuito fechado de energias, pode nos trazer informações

sobre bloqueios, estases, hipoenergia ou hiperenergia estacionada em uma região.

Correspondente emocional também pode confirmar nossa percepção de bloqueios ou estases no energossoma. Por exemplo, um mesmo indivíduo pode identificar bloqueios energéticos que correspondem a bloqueios emocionais (no psicossoma), que correspondem por sua vez, a hábitos e funcionamentos deste indivíduo no corpo físico atual ou em experiências passadas.

Um bloqueio ou estase energética no cardiochacra poderia indicar uma condição de pouca abertura ou receptividade afetiva em relação aos outros? Ou poderia identificar fragilidades na região adstrita ao cardiochacra, pulmões, coração? Seria uma das pistas para o autodiagnóstico sistêmico.

Há indivíduos que mantém um padrão centrípeto em seus comportamentos. Um padrão centrípeto poderia ser entendido como uma tendência a puxar para si a energia disponível no ambiente ou no outro.

Este mesmo indivíduo pode constatar que seus comportamentos sociais ou interpessoais que puxam para si o outro, como se fosse ele o centro. Chamaríamos de egocentrica uma pessoa com este padrão. Isso pode nos levar a obter pistas sobre eventuais descompensações energéticas ou regiões que não se sustentam. São pessoas de alta mantuenção. Precisam muito da energia do outro, absorvem de forma inconsciente, na maioria das vezes, mas, como estão hipoenergéticas em determinado chacra, vão precisar se abastecer no próximo indivíduo que encontrarem.

Este mesmo indivíduo eventualmente mantém modelos mentais que trabalham a favor de manter o padrão absorvedor de energia consciencial. Seus argumentos podem indicar coerência com o padrão emocional, energético e físico, o que o predispõe a doenças relacionadas à condição do holossoma.

Christina Queiroz

CRP: 25.451/06

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